12/04/2018

Chama o Epcot Center!



Prezados,


Houve um período em minha vida profissional, década 1960, em que eu não tinha nenhum vínculo de emprego. Como engenheiro civil, fazia estudos, projetos, consultorias, obras, e tudo que fosse afim.

Um amigo tinha contratos com várias construtoras que faziam obras de grandes armazéns para o IBC- Instituto Brasileiro do Café, e contratou-me para fazer vistorias em todas. 

À época fizemos um estudo econômico e foi vantajoso contratar um pequeno avião, pois com ele eu poderia passar por três ou quatro obras em cidades distintas no mesmo dia.

Varginha, Minas Gerais. Chegamos lá no minúsculo “teco-teco”, onde cabiam apenas o piloto e eu. Por defeito no rádio, o pessoal de obra que viria nos buscar não apareceu. No “aeroporto” apenas um zelador e um painel com o símbolo da já inexistente: Real Aerovias. Telefone? Não. Taxi? Nada.

Solução sugerida pelo zelador: levantar voo, procurar onde tem muitos ônibus – é a Rodoviária – baixar um pouco o avião e dar umas rajadas de motor. É o sinal já conhecido dos taxistas para vir aqui.

Indagado pelo piloto se eu iria junto, respondi que “jamais perderia esta experiência em meu curriculum”. Feito exatamente como indicado, vimos do alto o taxista ir para o carro e dirigir-se ao Aeroporto. Tudo perfeito.

Após alguns anos, Varginha tornou-se famosa pela visita do ET.
Fiquei na dúvida se ele precisou seguir o mesmo roteiro. Como seria o ruído do disco-voador sobre a Rodoviária para chamar a atenção dos taxistas? E como estes trataram os ilustres visitantes? Quem souber favor informar-me!

Depois, conhecendo o EPCOT CENTER na Disneyworld, achei que, no pavilhão em que narram a história das comunicações na humanidade, faltou uma visita a Varginha, MG, Brazil. Afinal, tínhamos ali o meio-caminho entre o sinal de fumaça dos índios e o telefone celular.

Disney Corporation! Ainda dá tempo de corrigir esta falha do Epcot.

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